28 setembro 2008

Video Games Live


Que emoção... que emoção meu Deus.
Decidi escrever esse post agora (que acabo de chegar do evento VGL aqui em Brasília) pois assim talvez eu possa passar melhor o que o concerto representou pra mim.
As luzes se apagaram. Apesar de estar muito ansioso não sabia bem o que esperar. Derrepente um vídeo começa nos 3 telões instalados no local. Toda ansiedade vai embora logo aos primeiros segundos deste vídeo. Ao som das risadas do Centro de Convenções começa o show liderado pelos carismaticos Tallarico e Jack Wall.
Um especial que contou com musicas do pong, passando pelos jogos do atari e terminando com o varios jogos muito antigos arrancou lagrimas dos mais saudosistas.
Então o clássico do VGL começou a ser executado: Metal Gear. O soldado inimigo entra em cena com sua mascara e apontando sua arma para o publico enquanto era seguido pela famosa caixa de Snake. Um fantástico show de luzes teve inicio, aonde ate mesmo uma exclamação azul acendeu em cima do famigerado soldado mascarado, ao perceber que algo estava errado. E a galera vai a loucura.
A presença de palco do Tallarico e de Jack Wall continuava incendiando o publico presente a cada musica tocada. God of War, Mario, Halo 3 e vários outros quase levava aos prantos quem estava presente. Parecia que não podia ficar melhor ate que... ate que veio o clássico dos clássicos... World of Warcraft. Pessoas se levantam ao não conter a emoção e da minha garganta sai o grito que corta o Ullyses Guimarães "LEROYYYYYYYYY JENKINS".
"OMFG" foi o que saio da boca de quase todos no local na entrada do ganhador do torneio de Guitar Hero (que ganharia o direito de tocar sua guitarra junto com a orquestra). Rafael Chaves de 9 anos... vejam bem, NOVE anos, entra no palco. Toca uma musica a frente das 3 mil pessoas, no hard, quase sem erros. Fiquei de queixo caído. Pra quem duvida olha o video.
Então veio a tristeza. O momento da despedida. Mas claro não podia faltar o BIS. E que Bis... O tema de Sephiroth (FF7) fez com que o lugar fervesse. O coro que acompanhava destruiu tudo mostrando uma performance no mínimo perfeita (eles meio que já tinham mostrado que não estavam para brincadeira no God of War e no WOW). Então todos satisfeitos levantavam de suas cadeiras. Alguns gritavam de empolgação e de forma inesperada o Tallarico diz "One more?". Ninguem conseguia acreditar no que estava ouvindo. One more então. O concerto foi fechado com chave de ouro com Castlevania.
Já fui em shows de diversas bandas internacionais e posso afirmar com certeza: O melhor show da minha vida. Luzes, musica e interatividade com o publico se mesclando com uma orquestra. Quem diria.
Pessoal de Curitiba e Rio de Janeiro, se eu fosse vocês não perderia isso por nada (e olha que não to ganhando nada pela propaganda =T infelizmente). E para aqueles que falaram ou pensaram "60 reais é muita grana", só posso dizer uma coisa:
-Perdeu preiboi

15 setembro 2008

Otaku?

12 setembro 2008

Adrielly Fatal no seu quadrado... Aperta o Verde.



Cara to rindo muito. Começo o circo das campanhas eleitorais.
auaHUAHUhAUuhAuhauhA

01 setembro 2008

Nagash e o Anão

Participei de um concurso no ArenaMMO aonde os 8 melhores textos ganhariam keys para o Beta Test do Warhammer. Participei com um texto de minha autoria e 2 como co-autor (ajudei minha mina e o Caim com seus textos). Vou postar os 3 por aqui.
Gostaria antes de tudo agradecer ao ArenaMMO, pois é a primeira vez que ganho algo com um conto meu. Dos 3 ganhamos com 2 (o meu e o que ajudei o caim a escrever). Achei meio frustrante a Kenia não ganhar pois o texto dela estava cheio de heroismo. O melhor na minha opinião. Mas agora leiam abaixo o tema proposto e depois o primeiro dos 3 contos ^^.

Um lich tinha o seguinte dialogo com os aventureiros:

"Eu sou Nagash, rei de Nehekhara e senhor da Pirâmide Negra. Pouco me importam as maquinações da Destruição e a luta da Ordem, pois as lutas dos mortais apenas me tornam mais forte. Hoje, 1.666 anos após meu corpo ter sido esmagado sob o peso de Ghal Maraz, eu retornei a este plano.

Tremam tolos mortais que estão sob minha presença, pois eu sou o Senhor da Morte. E é como seu senhor que venho aqui hoje. Oito de vocês serão escolhidos. Cegos em sua busca pela glória e por sua vitória nesta guerra. Vocês serão testados, e apenas os oito escolhidos poderão sair daqui com vida, e finalmente serem testados nas chamas do combate.

O que peço não é um teste de força. Ou de suas capacidades arcanas. Pois em meu domínio infinito da necromancia eu transcendi estas qualidades que vocês mortais tanto prezam. O que peço é: Contem-me suas histórias. Os que forem dignos, serão levados para batalha, lutarão por qualquer estandarte que desejarem. Seja as forças da Ordem, ou da Destruição. Mas antes, deverão me entreter. Conte-me sobre suas vidas, seus feitos... Se forem dignos, poderão sair daqui com vida. Caso contrário... Sairão daqui sob meu estandarte, abraçando a causa da morte. "

Apartir disso fiz a historia de um anão.


Minha historia? Vou precisar de uma boa caneca de cerveja para molhar a garganta enquanto conto. Mas não se preocupe Nagash, sempre trago minha cerveja. Espero que não se importe que eu beba em seu salão.
Meu nome é Sator, e comigo você não irá precisar dos outros sete, isso eu lhe garanto. Não sei bem o que quer ouvir de minha historia Senhor Caveira para que me considere um dos seus. Mas se isso conta vou te falar uma coisa: No meu povo um anão tem que saber três coisas para ser um dos bons, beber , forjar e lutar. Acredite-me, faço as três muito bem.
Como havia dito um bom anão deve saber desfrutar de uma boa cerveja. Pela sua cara essa não é muito a sua praia né? Mas tente lembrar os tempos aonde ainda existia carne em volta de seu esqueleto... à sensação de uma boa cerveja escorrendo pela barba... Quase nada no mundo pode se igualar a isso.
Quanto melhor sua habilidade com o minério mais resistente o anão se torna. E saiba Nagash que aparei com minha armadura e carne um numero de flechas maior do que o numero de idiotas nessa sala procurando seu poder... E tenho as cicatrizes de cada uma delas para provar.
E finalmente um anão deve lutar bem. O escudo e o machado fazem parte do meu corpo, e respondem a qualquer movimento do inimigo com uma precisão mortal. E com essa precisão a pilha de corpos verdes aumentava sob meus pés na defesa de Karaz. A alça de meu escudo, cravejado de flechas, estava para se soltar. O fio de meu machado a muito havia abandonado-o, mas mesmo assim eu continuava a matar.
Aquela foi uma batalha sangrenta. Lutei de forma tão feroz que duvido não ter chamado a atenção dos deuses. Porem isso é o maximo que os deuses andam nos dando, atenção. Precisávamos de uma ajudinha lá de cima se é que o senhor me entende. Os orcs eram numerosos de mais. Os humanos idiotas lutavam entre si e iria preferir ter minhas entranhas comidas por um lobo do que pedir ajuda ao elfos magricelos, sem ofensa ao seu tipo físico senhor. O caso era, estávamos precisando de ajuda, mas ninguém veio.
O cheiro podre que vinham daquelas criaturas me enojava. Mas lhe digo em verdade, minha sagrada mãe com uma panela na mão era mais mortal que aquelas criaturas idiotas. Porem em meio a tantos orcs acabei sendo acertado. Claro que foi um golpe de sorte do inimigo, pois nunca perderia contra um orc. Mas fui acertado e cai. Meus irmãos, covardes, achando que a batalha estava perdida me arrastaram para fora do campo e fugiram. Eu teria ficado e matado quantos inimigos fossem necessário, mas eles preferiram correr.
Está é a verdade sobre aquela batalha. Parece que ser bom nas coisas que um anão deve ser não é mais o bastante. Quero que meu machado não perca o fio durante a batalha e meu escudo seja intransponível. Quero ver cada uma daquelas criaturas verdes caírem em minha frente, e acredito que vou começar por essa daqui em sua sala. Acredito que meu machado sangrento ira entretê-lo mais do que minha historia.