01 janeiro 2009

Feliz ano novo.

Uma pontada de duvida com relação ao local da minha passagem de ano atormentava minha cabeça. A festa do Thomps era a maior das tentações, principalmente devido ao barril de Heineken que ele havia comprado. Mas já havia combinado com o Marcelo e trato é trato. Iria rumar para a casa do Douglas.
Porem a porta do guarda-roupa ainda estava aberta enquanto eu olhava inexpressivo para as camisas dispostas naqueles velhos cabides de plástico. Juro que procurei uma camisa que não fosse preta para passar o ano novo, mas repassando rapidamente minhas outras escolhas de vestuários durante a semana, consegui recordar dos eventos aonde tinha usado todas as brancas.
Ao chegar no local, como era de se esperar, me vi sendo um dos poucos que não demonstrava o desejo de "paz", estampado na cor da camisa.
Perdido em pensamentos sobre o significado de toda esta mística conclui finalmente que estava vestido como deveria estar mesmo. Afinal como li esses dias, "a guerra é uma condição natural da existência humana. Pois ou vencemos ou morremos". Deixando para trás esses 2 anos de paz e monotonia está na hora de voltar a batalha.
Uma peleja que a bem da verdade não começou bem, pois se mostrou claro ao final das comemorações que havia escolhido a festa errada =T

Ps: Estou completamente influenciado pelo livro Até o Último Homem.
Não, não é um livro gay ¬¬. É um romance sobre a primeira guerra mundial. Selo Beholder de qualidade pro livro (e agradecimentos ao Thomps por me empresta-lo)

Um comentário:

Zoltan disse...

Em busca de novos horizontes textuais! =D

Nota de agradecimento compilada.