20 outubro 2008

Fuga de casa!

Acredito que todos pensam (e devem certo ponto da vida) sair da casa dos pais. O primeiro pensamento vem lá pelos 15, quando se quer ir para aquela festança que todos seus amigos vão e seus pais não deixam.

-Ta achando que pode fazer o que quer? Na minha casa não é assim. Quem manda sou eu.

A coisa se complica aos 18 quando o numero de festa e baladas aumentam. Todos já escutamos o clássico “Ta achando que porque fez 18 pode tudo rapaizinho?”. E a bem da verdade mesmo não ” podendo tudo” ainda sim fazemos ^^.

Porem minha situação é bem diferente. Já passei das idades criticas. Hoje tenho 24 anos e moro com orgulho com meus velhos. Já não temos problemas com minhas saídas. Certa vez disse aquele famoso “vou bem ali”, descrevendo minha viajem para Goiânia com o Black pra ver um show. No domingo cheguei e o maximo que ouvi foi aquele belo “já almoço meu filho?”.

Mas se tudo esta tão perfeito por que sair de casa?

A verdade é que nem tudo são flores no paraíso. Brigas acontecem. Mas tudo superável. Porem numa fatídica sexta-feira algo imperdoável ocorreu. Chego como de costume da faculdade a noite e me dirijo ao meu quarto. Uma sensação de que algo esta errado inundou meu corpo. Mas o que será?

Ao trocar de roupa detecto o primeiro problema. Minha linda Tsukasa não estava mais em cima de meu criado-mudo. Uma busca frenética começa por todo meu quarto e só termina ao encontrá-la dentro de meu guarda-roupa. O sentimento de preocupação deu lugar ao puro ódio. Lá estava ela, sozinha no escuro, desamparada e o pior de tudo... Sem o seu suporte que a mantinha em pé. Estava apoiada numa tampinha de refrigerante.

Com o ódio no meu coração, olhos vermelhos de raiva e a língua molhada em veneno me dirijo aos provável responsáveis por tal atrocidade, meus pais:

-Aonde está o suporte da bonequinha que tava em cima do criado-mudo?

-Deixei cair, quebro e eu joguei fora... e nem adianta ir no lixo porque o lixeiro já passou.

Acho melhor cortar essa parte devido ao numero excessivo de palavrões =x.

Concluindo. Estava disposto a aturar brigas corriqueiras e a velha chatice do “procura um emprego decente” para fazer dar certo. Não ligava da minha intimidade reduzida. Agora, quebrar meu gashapon passou dos limites. Chega a hora na vida de um homem que ele tem q se mudar... e a minha foi essa.

Beholder procurando lugar para morar aonde sua linda Tsukasa não seja alvo de torturas.

Um comentário:

Zoltan disse...

Duas observações importantíssimas:

1- Você escrotizou seus velhos! uahuahuahuah

2- Não importa pra onde você mude, você sempre vai escrotizar alguém que foda com suas coisas.

(não me bata) ^________^